Quais são os signos compativeis?

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Signos complementares, segundo João Bidu, são: Áries e Libra, Touro e Escorpião, Gêmeos e Sagitário, Câncer e Capricórnio, Leão e Aquário, e Virgem e Peixes. Essas combinações, de elementos opostos (Fogo/Ar, Terra/Água, etc.), sugerem compatibilidade.

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Além da Oposição: Desvendando a Compatibilidade Astral Para Além dos Signos Complementares

A astrologia, com sua complexidade fascinante, frequentemente nos apresenta simplificações quando se trata de compatibilidade entre signos. A ideia dos signos “complementares”, como Áries e Libra, Touro e Escorpião, e assim por diante, popularizada por astrólogos como João Bidu, é uma delas. Embora útil como ponto de partida, essa visão binária, baseada na oposição elementar (Fogo/Ar, Terra/Água), ignora nuances importantes que podem afetar profundamente a dinâmica de um relacionamento.

A compatibilidade astral não se resume a uma simples equação de elementos opostos. Sim, a atração entre signos complementares pode ser intensa, impulsionada pela busca de equilíbrio e pela complementaridade inerente à sua natureza. Áries, impulsivo e enérgico, encontra em Libra a diplomacia e o equilíbrio que lhe faltam. Touro, terreno e estável, se completa com a profundidade emocional e a transformação representada por Escorpião. E assim por diante.

No entanto, limitar a compatibilidade apenas a esses pares é redutivo. Aspectos como a posição do Sol, Lua, Ascendente e outros planetas no mapa astral individual desempenham um papel crucial na dinâmica relacional. Duas pessoas com signos solares complementares podem ter compatibilidade desafiadora se, por exemplo, suas Luas (que representam o mundo emocional) estiverem em signos conflitantes.

Considere, por exemplo, a compatibilidade entre dois signos de Fogo: Áries e Leão. Embora não sejam complementares segundo a lógica da oposição elementar, a energia compartilhada pode gerar uma dinâmica apaixonada e vibrante. Por outro lado, a combinação pode também resultar em competição e atritos constantes, dependendo das demais configurações astrais. O mesmo raciocínio se aplica a qualquer outro elemento: dois signos de Terra podem criar uma relação estável e pragmática, ou extremamente teimosa e inflexível.

Para além dos elementos, a análise de outros fatores astrológicos, como os aspectos entre os planetas (conjunções, trígonos, quadrados, etc.), a casa astrológica onde cada planeta se encontra e os signos lunares, fornece uma compreensão muito mais completa e precisa da compatibilidade entre dois indivíduos. A influência dos signos ascendentes também não pode ser negligenciada, pois representa a máscara que cada um apresenta ao mundo, impactando diretamente na primeira impressão e na interação social.

Portanto, enquanto a noção de signos complementares oferece um guia inicial, uma avaliação completa da compatibilidade astral exige uma abordagem mais abrangente e detalhada, considerando a totalidade do mapa astral de cada pessoa. A chave para uma relação harmoniosa reside na compreensão mútua, na capacidade de comunicação e no respeito às diferenças individuais, aspectos que transcendem as simplificações da astrologia básica. Usar a astrologia como um guia para o autoconhecimento e a compreensão do outro, em vez de um veredito definitivo sobre a compatibilidade, é a abordagem mais sábia e produtiva.