Como conjugar o verbo pôr no pretérito imperfeito do indicativo?

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No pretérito imperfeito do indicativo, o verbo pôr se conjuga assim: eu punha, tu punhas, ele punha, nós púnhamos, vós púnheis, eles punham. Observe a regularidade na formação das pessoas gramaticais, mantendo a terminação característica do modo e tempo verbal.

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Desvendando o pretérito imperfeito do verbo “pôr”: uma viagem no tempo da ação incompleta

O verbo “pôr”, um dos mais utilizados na língua portuguesa, carrega consigo a peculiaridade de ser irregular. E quando nos aventuramos pelos caminhos tortuosos do pretérito imperfeito do indicativo, essa irregularidade se manifesta de uma forma bastante específica, exigindo atenção redobrada dos falantes. Afinal, como conjugar esse verbo no tempo que descreve ações habituais ou contínuas no passado?

Ao contrário do que muitos imaginam, a conjugação do verbo “pôr” no pretérito imperfeito não recorre a formas como “eu puía”, “tu puías” ou “ele puía”. Na verdade, a conjugação segue um padrão surpreendentemente regular, derivado do radical “punh-“, que nos remete à sua origem latina, ponere.

Vamos, então, destrinchar a conjugação completa do verbo “pôr” no pretérito imperfeito do indicativo:

  • Eu punha: Expressa a ação contínua ou habitual realizada pelo próprio falante. Ex: Eu punha a mesa todos os dias antes do jantar.

  • Tu punhas: Indica a ação realizada pela pessoa com quem se fala. Ex: Tu punhas a culpa sempre nos outros.

  • Ele/Ela punha: Refere-se à ação praticada por uma terceira pessoa do singular. Ex: Ele punha os pés em cima da mesa com frequência.

  • Nós púnhamos: Representa a ação realizada pelo falante e outras pessoas. Ex: Nós púnhamos lenha na fogueira nas noites frias.

  • Vós púnheis: Menos utilizada no português brasileiro contemporâneo, essa forma se refere à ação praticada por vós. Ex: Vós púnheis muita expectativa naquele projeto.

  • Eles/Elas punham: Indica a ação realizada por um grupo de pessoas na terceira pessoa do plural. Ex: Eles punham as cartas na mesa ao iniciar o jogo.

Observe que, a partir da primeira pessoa do singular (“eu punha”), a terminação característica do pretérito imperfeito do indicativo para a primeira conjugação (-ar, -er, -ir) se mantém: “-nha”, “-nhas”, “-nha”, “-nhamos”, “-nheis”, “-nham”. A presença do “h” após o “n” é o que diferencia a conjugação do verbo “pôr” nesse tempo verbal, evitando a confusão com outras palavras.

Dominar a conjugação do verbo “pôr” no pretérito imperfeito é essencial para expressar-se com precisão e elegância na língua portuguesa. Entender a lógica por trás dessa conjugação facilita a memorização e evita erros comuns. Portanto, pratique e incorpore essas formas em seu vocabulário ativo, enriquecendo sua comunicação e aprimorando o uso desse verbo tão fundamental.