Como é a estrutura de uma carta informal?

4 visualizações

Cartas informais são descontraídas, dispensando formalidades excessivas. Iniciam com um cabeçalho simples (local e data), seguem com um corpo onde a conversa flui naturalmente sobre o assunto principal, e finalizam com uma despedida informal, refletindo a proximidade com o destinatário. A estrutura é flexível, adaptando-se ao tom da conversa.

Feedback 0 curtidas

Além do “Oi, tudo bem?”: Desvendando a Estrutura da Carta Informal

A carta informal, ao contrário da sua prima formal e sisuda, respira liberdade. É uma conversa escrita, um pedaço de você compartilhado com alguém próximo. Mas mesmo com toda essa descontração, existe uma estrutura básica que guia a escrita, garantindo clareza e fluidez na comunicação. Ignorar completamente qualquer estrutura, no entanto, pode resultar em uma mensagem confusa e pouco agradável de ler.

Ao invés de regras rígidas, pense em diretrizes flexíveis que se moldam ao seu estilo e à sua relação com o destinatário. A chave está na naturalidade, mas sem perder de vista alguns pontos-chave:

1. O Cabeçalho (ou a falta dele!): A formalidade do cabeçalho é inversamente proporcional ao nível de informalidade da carta. Enquanto uma carta formal exige local e data completos e bem posicionados, a informal permite variações. Você pode simplesmente escrever a data no canto superior direito, ou até mesmo omiti-la se estiver escrevendo um bilhete rápido. A localização também pode ser abreviada ou até mesmo implícita, dependendo do contexto da sua relação. Imagine uma carta para um amigo de infância: a localização se torna quase irrelevante.

2. A Saudação (ou o início da conversa): Aqui a criatividade entra em cena! Esqueça os “Prezado(a) Senhor(a)” e abrace a espontaneidade. “Oi, [nome]”, “E aí, [nome]”, “Tudo bem?”, “Que saudade!”, são apenas algumas opções. A escolha ideal depende do seu grau de intimidade com o destinatário e do tom da conversa. Um “Olá, querido amigo” pode ser perfeito para um amigo próximo, enquanto um simples “Oi” funciona para um colega de trabalho com quem você mantém uma relação mais informal.

3. O Desenvolvimento (o coração da carta): Esta é a parte mais livre da carta. É aqui que você expõe o motivo da sua escrita, compartilha notícias, conta histórias, expressa seus sentimentos. A fluidez é fundamental. Imagine que está conversando pessoalmente; a escrita deve refletir essa naturalidade. Use parágrafos para organizar suas ideias, mas não se prenda a regras rígidas de extensão. A espontaneidade é a alma da carta informal.

4. A Despedida (o fechamento com carinho): Assim como a saudação, a despedida deve refletir o seu relacionamento com o destinatário. “Beijos”, “Abraços”, “Até mais”, “Um grande abraço”, “Falou!”, “Te vejo em breve!” são apenas exemplos. A escolha deve ser coerente com o tom da carta e a sua relação com a pessoa que a receberá.

5. A Pós-escrita (P.S. – para acréscimos importantes): Se você se lembrar de algo importante após finalizar a carta, a pós-escrita é um ótimo recurso. Ela adiciona uma informação extra de forma informal e descontraída.

Em resumo, a estrutura de uma carta informal é maleável, como uma conversa fluida. A chave está em equilibrar a espontaneidade com uma organização básica para garantir que sua mensagem seja clara e agradável de ler. Deixe a sua personalidade brilhar, e sua carta informal se tornará uma extensão sincera da sua amizade ou afeto.