Como identificar as conjugações dos verbos?
Verbos são divididos em três conjugações:
- 1ª conjugação: terminam em -ar
- 2ª conjugação: terminam em -er
- 3ª conjugação: terminam em -ir
Desvendando as Conjugações Verbais: Mais que um Final em -AR, -ER e -IR
Saber conjugar verbos é essencial para uma comunicação clara e eficiente em português. Embora a maioria das pessoas reconheça as três conjugações verbais (-ar, -er, -ir), identificar a conjugação correta vai além de simplesmente observar a terminação do infinitivo. Este artigo apresenta um guia prático e completo para desvendar as conjugações verbais, considerando algumas nuances e exceções que podem causar confusão.
A regra geral: o infinitivo impessoal
A forma mais comum de identificar a conjugação de um verbo é observar a sua forma infinitiva, ou seja, a forma não conjugada que geralmente termina em -ar, -er ou -ir.
- 1ª conjugação (-ar): cantar, amar, falar, pular.
- 2ª conjugação (-er): comer, beber, correr, vender.
- 3ª conjugação (-ir): partir, dormir, sorrir, subir.
Atenção às armadilhas: verbos irregulares e abundantes
A regra do infinitivo funciona bem para a maioria dos verbos, mas existem exceções. Verbos irregulares e abundantes podem apresentar variações em suas conjugações que desafiam a simples classificação pelo infinitivo.
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Verbos irregulares: Alteram o radical ou a desinência em algumas conjugações. O verbo ser, por exemplo, não se encaixa em nenhuma das três conjugações, apresentando formas como sou, és, é, somos, sois, são. Outro exemplo é o verbo ir (3ª conjugação), que tem o pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram, completamente diferente do padrão da 3ª conjugação.
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Verbos abundantes: Possuem mais de uma forma para a mesma conjugação. Um exemplo clássico é o verbo haver no particípio, que pode ser havido ou tido. A forma tido é mais comum e utilizada como auxiliar na formação de tempos compostos.
A dica de ouro: a conjugação no presente do indicativo
Para evitar dúvidas, especialmente com verbos irregulares, observe a conjugação na primeira pessoa do singular do presente do indicativo (eu). Essa forma geralmente revela a conjugação do verbo, mesmo nos casos mais complexos.
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1ª conjugação (-ar): Eu canto, eu amo, eu falo, eu pulo. Observe a presença do “o” na desinência.
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2ª conjugação (-er): Eu como, eu bebo, eu corro, eu vendo. A desinência é “o”, mas o radical muitas vezes sofre alterações.
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3ª conjugação (-ir): Eu parto, eu durmo, eu sorrio, eu subo. A desinência é “o”, e o radical também pode sofrer alterações.
Aplicando na prática: identificando a conjugação de verbos “problemáticos”
Vamos usar a dica do presente do indicativo para alguns verbos que podem gerar dúvidas:
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Verbo “pôr”: Eu ponho – 1ª conjugação, apesar de terminar em -or.
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Verbo “vir”: Eu venho – 2ª conjugação, apesar de terminar em -ir.
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Verbo “intervir”: Eu intervenho – 2ª conjugação, seguindo o padrão do verbo vir.
Conclusão:
Identificar a conjugação verbal é fundamental para dominar a língua portuguesa. Embora o infinitivo seja um bom ponto de partida, a observação da conjugação no presente do indicativo, especialmente na primeira pessoa do singular, é a chave para desvendar as nuances e exceções dos verbos irregulares e abundantes, garantindo uma comunicação precisa e eficaz.
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