Como identificar o sujeito na frase exemplos?

Desvendando o Sujeito Oculto: Um Guia Prático e Inovador para Dominar a Análise Sintática

A identificação do sujeito em uma frase é um dos pilares da análise sintática, fundamental para a correta interpretação e produção de textos. Embora a definição básica – quem pratica ou sofre a ação expressa pelo verbo – pareça simples, a língua portuguesa nos apresenta nuances que exigem um olhar mais atento. Este artigo vai além do básico, oferecendo um guia prático e inovador para você dominar a identificação do sujeito, com exemplos claros e dicas valiosas que você dificilmente encontrará em outros lugares.

Desmistificando o Sujeito: Além da Ação

A primeira coisa a entender é que o sujeito não se resume apenas a quem pratica a ação. Ele também pode ser quem a sofre, ou mesmo a entidade sobre a qual se declara algo. Observe os exemplos:

• A menina pintou o quadro. (A menina pratica a ação de pintar)
• O quadro foi pintado pela menina. (O quadro sofre a ação de ser pintado)
• A vida é bela. (A vida é o sujeito sobre o qual se declara algo)

Perceba que em todos os casos, o sujeito concorda com o verbo em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª). Essa concordância é a chave para a identificação correta.

O Sujeito e a Concordância Verbal: Um Casamento Indissolúvel

A concordância verbal é o principal indicativo da presença do sujeito. Faça as seguintes perguntas ao verbo: “Quem [verbo]? O que [verbo]?” A resposta a essa pergunta geralmente revela o sujeito.

Exemplo:

• Precisamos de mais atenção.

  • Quem precisa? Nós (sujeito oculto/elíptico).

Sujeitos Escondidos: O Fascínio do Sujeito Oculto (ou Elíptico)

O sujeito oculto, também conhecido como sujeito elíptico, é aquele que não está explicitamente expresso na frase, mas pode ser identificado pelo contexto ou pela desinência verbal. É como um detetive na frase, buscando pistas para desvendá-lo.

Exemplo:

• Fomos ao cinema ontem.

  • O sujeito é Nós. A desinência “-mos” do verbo “fomos” indica a primeira pessoa do plural.

Dica Inovadora: Experimente conjugar o verbo em todas as pessoas. A que fizer mais sentido no contexto provavelmente indicará o sujeito oculto.

Sujeito Indeterminado: Quando o Protagonista Permanece Anônimo

O sujeito indeterminado ocorre quando não se quer ou não se pode identificar quem pratica a ação. Existem algumas construções características que indicam a presença desse tipo de sujeito:

• Verbo na 3ª pessoa do plural: Falavam mal de você. (Não se sabe quem falava)
• Verbo na 3ª pessoa do singular + pronome “se”: Precisa-se de funcionários. (Não importa quem precisa, apenas que a necessidade existe)

Atenção! Não confunda o “se” do sujeito indeterminado com o “se” pronome reflexivo ou parte integrante do verbo.

Sujeito Inexistente: O Fenômeno da Impessoalidade

Em algumas situações, o verbo não se refere a nenhum sujeito. São os casos de verbos impessoais, que geralmente indicam fenômenos da natureza, tempo decorrido ou o verbo “haver” no sentido de “existir”.

Exemplos:

• Choveu muito ontem. (Verbo indicando fenômeno da natureza)
• Há muitos problemas a resolver. (Verbo “haver” no sentido de “existir”)
• Faz dois anos que não a vejo. (Verbo indicando tempo decorrido)

Nesses casos, a oração é classificada como “oração sem sujeito”.

Sujeito Composto: A Força da União

O sujeito composto é formado por dois ou mais núcleos, unidos por conjunções (e, ou, nem) ou separados por vírgulas.

Exemplo:

• Maria e João foram ao parque. (Sujeito composto: Maria e João)

Dica Inovadora: Ao identificar um sujeito composto, certifique-se de que o verbo concorda com todos os seus núcleos. Se os núcleos forem de pessoas gramaticais diferentes, a concordância se fará com a pessoa que prevalece (1ª pessoa prevalece sobre a 2ª, e a 2ª sobre a 3ª).

O Sujeito Oracional: Uma Oração no Papel de Sujeito

Em alguns casos, uma oração inteira pode funcionar como sujeito de outra oração.

Exemplo:

• É importante que você estude.

  • A oração “que você estude” é o sujeito da oração principal “É importante”.

Conclusão: Pratique, Observe e Domine!

A identificação do sujeito em uma frase é uma habilidade que se aprimora com a prática constante. Ao aplicar as dicas e informações apresentadas neste artigo, você estará mais preparado para desvendar os mistérios da sintaxe e dominar a arte da análise frasal. Lembre-se: observe atentamente a concordância verbal, questione o verbo e explore o contexto da frase. Com dedicação e curiosidade, você se tornará um mestre na identificação do sujeito, elevando sua compreensão e produção textual a um novo patamar.

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