Como se escreve têm?

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A palavra têm é a conjugação do verbo ter na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Significa que eles ou elas possuem algo.

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Têm: Desvendando o Mistério da Concordância Verbal

A dúvida sobre o uso de “têm” versus “tem” é bastante comum, e reside na compreensão da concordância verbal. Afinal, quando usar “têm” e quando usar “tem”? A resposta está na identificação do sujeito da frase: se o sujeito for plural, o verbo “ter” deverá ser conjugado na terceira pessoa do plural, resultando em “têm”.

A chave para entender o “têm” está no plural: A forma verbal “têm” é utilizada exclusivamente quando o sujeito da frase está no plural, ou seja, se refere a mais de uma pessoa ou coisa. Observe os exemplos:

  • Eles têm muitos amigos. (Sujeito: Eles – plural)
  • As crianças têm muita energia. (Sujeito: As crianças – plural)
  • Os livros têm capas coloridas. (Sujeito: Os livros – plural)
  • Elas têm um talento incrível. (Sujeito: Elas – plural)

Diferenciando “têm” de “tem”: A forma “tem” é a conjugação do verbo “ter” na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. Ela é usada quando o sujeito da frase está no singular:

  • Ele tem um carro novo. (Sujeito: Ele – singular)
  • A menina tem muitos brinquedos. (Sujeito: A menina – singular)
  • O gato tem muita paciência. (Sujeito: O gato – singular)
  • Maria tem um lindo sorriso. (Sujeito: Maria – singular)

Atenção aos falsos cognatos: Um erro frequente ocorre quando se utiliza um sujeito composto que parece plural, mas gramaticalmente é considerado singular. Por exemplo:

  • A multidão tem um único objetivo. (Apesar de “multidão” sugerir plural, gramaticalmente é singular)
  • Um bando de pássaros tem um comportamento peculiar. (Da mesma forma, “bando de pássaros” funciona como sujeito singular)

Em resumo: A utilização correta de “têm” depende exclusivamente da concordância verbal com o sujeito da frase. Se o sujeito for plural, use “têm”. Se o sujeito for singular, use “tem”. A prática e a atenção ao sujeito da oração são essenciais para dominar essa regra fundamental da gramática portuguesa. Lembre-se de analisar cuidadosamente o núcleo do sujeito para evitar erros de concordância.