Quais são todas as conjunções?

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As conjunções são palavras que ligam termos ou orações, estabelecendo relações entre eles. As principais conjunções e seus sentidos são: conformativas (como, conforme, segundo) para indicar conformidade; concessivas (embora, se bem que, mesmo que, ainda que) para indicar concessão; temporais (quando, assim que, antes que, depois que) para indicar tempo; e finais (para que, a fim de que, que) para indicar finalidade.

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Desvendando as Conjunções: A Arte de Conectar Ideias

As conjunções são elementos essenciais na construção de frases e textos coerentes. Mais que simples “palavras de ligação”, elas desempenham um papel fundamental na organização do pensamento, estabelecendo relações precisas entre as ideias. Elas conectam termos, orações, frases e parágrafos, conduzindo o leitor a uma compreensão mais profunda do texto. Sem elas, o discurso ficaria fragmentado e sem sentido lógico.

Este artigo pretende explorar as conjunções em profundidade, indo além de uma simples lista de exemplos, buscando entender sua função e a riqueza de nuances que elas carregam. Diferentemente de outros textos que se limitam a apresentar uma relação “conjunção-sentido”, este artigo se aprofunda na análise das diferentes categorias de conjunções, mostrando como elas moldam o significado e a estrutura de um texto.

Classificando as Conjunções:

Embora a classificação seja um recurso didático, as conjunções, em sua aplicação prática, frequentemente se sobrepõem, transmitindo diferentes nuances dependendo do contexto. Assim, é crucial analisar a frase como um todo, e não apenas a conjunção isoladamente. As principais categorias são:

  • Conjunções Coordenativas: Estas conectam orações de valor semelhante, sem alterar a estrutura básica de cada uma. Elas se subdividem em:

    • Aditivas (e, nem, mas também, bem como): Indicam adição de ideias. “Ele estudou muito e tirou boas notas.”
    • Adversativas (mas, porém, todavia, contudo, no entanto): Introduzem contraste ou oposição. “Estava chovendo, mas fomos ao parque.”
    • Alternativas (ou, ou…ou, ora…ora, quer…quer): Apresentam opções. “Ou vamos ao cinema, ou ficamos em casa.”
    • Conclusivas (logo, portanto, pois, por conseguinte): Indicam conclusão. “Ele trabalhou duro, logo conseguiu o emprego.”
    • Explicativas (pois, porque, que): Apresentam uma justificativa. “Ela ficou feliz, pois ganhou o concurso.”
  • Conjunções Subordinativas: Estas conectam orações de valor diferente, dependendo umas das outras para completar o sentido. Elas se subdividem em diversas categorias, cada uma com suas próprias nuances:

    • Conformativas (como, conforme, segundo): Indicam conformidade com algo. “Conforme prometido, cheguei na hora.”
    • Concessivas (embora, se bem que, mesmo que, ainda que, apesar de que): Introduzem uma ideia que contraria a expectativa, mas não a invalida. “Mesmo que chova, iremos à praia.”
    • Temporais (quando, assim que, antes que, depois que, enquanto, logo que): Indicam relações de tempo. “Depois que terminamos o trabalho, fomos jantar.”
    • Finais (para que, a fim de que, que): Indicam finalidade. “Estudamos para que consigamos boas notas.”
    • Causais (porque, pois, já que, visto que, como): Indicam a causa de um fato. “Não fui à festa porque estava doente.”
    • Condicionais (se, caso, contanto que, desde que): Introduzem uma condição para que algo ocorra. “Se você estudar, terá sucesso.”
    • Comparativas (como, que, do que): Estabelecem comparação entre ideias. “É mais fácil do que parece.”
    • Consecutivas (de modo que, de forma que, tão…que, tanto…que): Indicam consequência. “Choveu tanto que as ruas ficaram alagadas.”
    • Proporcionais (à proporção que, quanto mais…mais, quanto menos…menos): Indicam proporção. “À medida que o tempo passava, ele se sentia mais cansado.”

Conclusão:

Compreender as diferentes categorias e funções das conjunções é crucial para a construção de textos claros, precisos e ricos em significado. A análise contextual das conjunções, e não apenas a sua classificação, permite a apreensão plena da complexidade da linguagem escrita. Este estudo aprofundado permite ao leitor não apenas identificar as conjunções, mas também entender as relações que elas estabelecem e, consequentemente, compreender melhor o texto como um todo.