Qual é a porcentagem de pessoas que falam inglês?

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Estima-se que menos de 40% da população mundial fale apenas uma língua. No Brasil, apenas 5% da população se comunica em inglês, e apenas 1% é fluente, de acordo com o British Council. Isso demonstra um baixo nível de conhecimento da língua em comparação com outras nações.

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O Inglês no Mundo e no Brasil: Uma Minoria Fluente em um Mar de Línguas

A globalização intensificou a importância do inglês como língua franca, mas qual a real dimensão de sua difusão global e, especificamente, no Brasil? Afirmar uma porcentagem exata de falantes de inglês é complexo, pois a definição de “falante” varia consideravelmente. Um indivíduo pode compreender inglês básico, falar com certa fluência, ou dominar a língua em nível acadêmico. A metodologia de coleta de dados também influencia os resultados, gerando discrepâncias entre diferentes pesquisas.

Embora não exista um consenso sobre a porcentagem global de falantes de inglês, estima-se que entre 1,5 e 2 bilhões de pessoas o utilizem como segunda língua, um número significativo, mas que representa uma fração da população mundial. A grande maioria desses falantes não possui domínio completo da língua, limitando-se a um nível básico de conversação ou leitura. Considerando apenas falantes nativos, a porcentagem diminui significativamente.

A afirmação de que menos de 40% da população mundial fala apenas uma língua reforça a ideia da prevalência do bilinguismo e multilinguismo. No entanto, essa informação não se traduz diretamente na porcentagem de falantes de inglês, pois muitos indivíduos bilíngues ou multilíngues dominam outras línguas além do inglês.

No contexto brasileiro, a situação é ainda mais desafiadora. Dados do British Council apontam para um cenário de baixo domínio do inglês. Apenas 5% da população brasileira se comunicam em inglês, sendo que apenas 1% demonstra fluência. Esse percentual baixo se deve a diversos fatores, entre eles:

  • Método de ensino: O ensino de inglês no Brasil tem sido criticado por sua ineficiência em desenvolver fluência e proficiência. A ênfase na gramática, muitas vezes em detrimento da conversação, contribui para um aprendizado superficial.
  • Falta de imersão: A ausência de imersão na língua, seja por viagens ao exterior ou contato com falantes nativos, limita o desenvolvimento de habilidades comunicativas.
  • Recursos limitados: O acesso a recursos de qualidade para o aprendizado de inglês, como cursos intensivos, plataformas online e materiais didáticos adequados, ainda é desigual no país.

A baixa porcentagem de falantes fluentes de inglês no Brasil demonstra a necessidade urgente de investimentos em educação e em políticas públicas que promovam o aprendizado efetivo da língua. Superar essa lacuna é crucial para a inserção do país no cenário global competitivo. Enquanto isso, a busca por métodos de ensino inovadores e acessíveis continua sendo um desafio a ser enfrentado para melhorar significativamente a proficiência em inglês da população brasileira.