Qual palavra ocorre no presente do subjuntivo?
Para o presente do subjuntivo, a conjunção que geralmente precede o verbo. Já no pretérito imperfeito, usa-se se, enquanto no futuro, emprega-se quando, podendo este último expressar tanto presente quanto futuro.
A Conjunção “Que” e o Presente do Subjuntivo: Uma Relação Essencial, Mas Nem Sempre Obrigatória
O presente do subjuntivo, tempo verbal que expressa desejos, hipóteses, dúvidas e possibilidades, frequentemente aparece acompanhado da conjunção “que”. Essa associação é tão comum que muitos a consideram uma regra. No entanto, embora a presença do “que” seja um forte indicativo do subjuntivo, ela não é obrigatória e sua ausência não invalida o tempo verbal. Compreender essa nuance é fundamental para o uso correto e elegante da língua portuguesa.
O parágrafo introdutório deste artigo menciona o uso de “se” no pretérito imperfeito do subjuntivo e “quando” no futuro. De fato, essas conjunções introduzem orações subordinadas e podem indicar diferentes tempos verbais, incluindo o subjuntivo. Contudo, é importante destacar a particularidade do “que” com o presente do subjuntivo, uma ligação mais frequente e, de certa forma, mais intrínseca.
A conjunção “que” atua como uma espécie de ponte entre a oração principal e a oração subordinada que contém o verbo no presente do subjuntivo. Ela introduz a ideia de subjetividade, incerteza ou dependência em relação à oração principal. Vejamos alguns exemplos:
- Com “que”: Espero que você consiga o emprego. (Desejo)
- Com “que”: É importante que ele estude para a prova. (Necessidade)
- Com “que”: Duvido que ela volte cedo. (Dúvida)
Observe que, nesses exemplos, a conjunção “que” precede os verbos “consiga”, “estude” e “volte”, todos conjugados no presente do subjuntivo. A retirada do “que” tornaria as frases gramaticalmente incorretas ou mudaria o sentido.
Entretanto, existem casos em que o presente do subjuntivo aparece sem a conjunção “que”, principalmente em orações reduzidas de infinitivo, ou quando o verbo na oração principal já implica a ideia de subjuntivo:
- Sem “que”: É preciso fazer o exercício. (Oração reduzida de infinitivo – equivalente a “É preciso que se faça o exercício”)
- Sem “que”: Recomendo estudar mais. (Implícito: Recomendo que você estude mais)
Portanto, a conjunção “que” é uma importante marca do presente do subjuntivo, contribuindo para a clareza e a precisão da comunicação. Embora sua presença seja comum e, em muitos casos, necessária, é fundamental entender que não se trata de uma regra absoluta, havendo contextos em que o subjuntivo se manifesta sem a necessidade dessa conjunção. A chave para o uso correto reside na compreensão da função e do sentido da frase como um todo.
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