Quando usar hífen nos verbos?

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Usa-se hífen em verbos com prefixos quando o prefixo termina com a mesma letra que o verbo começa. Exemplos: re-escrever, des-abilitar. Não se usa hífen quando a letra inicial do verbo é diferente da final do prefixo. Exemplos: prever, inserir.

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Quando Usar Hífen em Verbos com Prefixos?

A utilização do hífen em verbos com prefixos segue regras específicas na língua portuguesa, evitando ambiguidades e mantendo a clareza da escrita. Embora pareça simples, a regra não se aplica a todos os casos, e a memorização de todas as exceções pode ser complexa. O foco principal deve ser na compreensão dos princípios por trás das regras, e não na memorização de listas extensas.

A regra geral e mais importante é que se usa hífen quando o prefixo termina com a mesma vogal ou consoante que inicia o verbo. Essa regra busca evitar a junção de letras que poderiam causar confusão ou gerar palavras com significados diferentes.

Exemplos de utilização do hífen:

  • re-escrever: O prefixo “re” termina com a mesma vogal que inicia “escrever”.
  • des-abilitar: O prefixo “des” termina com a mesma consoante que inicia “abilitar”.
  • contra-argumentar: O prefixo “contra” termina com a mesma vogal que inicia “argumentar”.
  • sub-estimar: O prefixo “sub” termina com a mesma vogal que inicia “estimar”.
  • sem-vergonha: O prefixo “sem” termina com a mesma consoante que inicia “vergonha”.
  • co-autor: O prefixo “co” termina com a mesma vogal que inicia “autor”.

Exemplos de não utilização do hífen:

  • prever: O prefixo “pre” termina com a consoante “e”, diferente da vogal “v” que inicia “ver”.
  • inserir: O prefixo “in” termina com a consoante “n”, diferente da vogal “i” que inicia “inserir”.
  • encher: O prefixo “en” termina com a consoante “n”, diferente da vogal “c” que inicia “cher”.
  • remediar: O prefixo “re” termina com a vogal “e”, diferente da consoante “m” que inicia “mediar”.
  • superinteressante: Não há hífen pois o prefixo “super” termina em vogal, mas a próxima palavra começa com a consoante “i”.

Importante: A regra anterior cobre a maioria dos casos, mas existem exceções que devem ser consultadas em dicionários para evitar erros. A compreensão do princípio da diferenciação e da clareza da palavra é fundamental. Se houver dúvidas, a consulta a um dicionário ou a um guia de estilo gramatical é altamente recomendada.

Em resumo: A utilização do hífen em verbos com prefixos é guiada pela semelhança entre a última letra do prefixo e a primeira letra do verbo. A regra busca evitar ambiguidades e manter a clareza na escrita, mas exceções existem e a consulta a um dicionário pode ser necessária.