Quantos tipos de construções existem?

Além dos 7 Tipos Básicos: Expandindo o Horizonte das Construções

Ao planejar uma construção, é comum encontrarmos listas que simplificam as opções em categorias básicas como alvenaria, steel frame e wood frame. Entretanto, a realidade da construção civil é muito mais rica e diversificada, indo além dessas sete tipologias frequentemente citadas. Pensando nisso, este artigo explora um panorama mais amplo dos tipos de construções, considerando não apenas os materiais, mas também as técnicas e finalidades.

Para além dos materiais, a complexidade das técnicas:

Categorizar construções apenas por “alvenaria”, “wood frame” ou “steel frame” é uma simplificação. A alvenaria, por exemplo, pode ser estrutural ou de vedação, utilizando diferentes tipos de blocos e técnicas de amarração. O steel frame, por sua vez, pode ser empregado em residências, galpões industriais ou edifícios comerciais, cada um com especificidades próprias. Mesmo o drywall, frequentemente associado a divisórias internas, pode ser utilizado em sistemas construtivos completos, com painéis estruturais resistentes a cargas.

A finalidade da construção e sua influência na tipologia:

Outro fator crucial é o propósito da edificação. Construções residenciais, comerciais, industriais, obras de infraestrutura, cada uma delas demanda abordagens específicas. Pense, por exemplo, na diferença entre construir uma casa térrea, um edifício de múltiplos andares ou uma ponte. Os materiais, as técnicas e os processos construtivos serão completamente distintos.

Expandindo o horizonte das possibilidades construtivas:

Para enriquecer a visão sobre os tipos de construções, podemos considerar categorias como:

• Construções modulares: Além dos containers, existem outras opções de módulos pré-fabricados em concreto, madeira ou aço, que agilizam a obra e reduzem o desperdício.
• Construções bioclimáticas: Projetadas para aproveitar ao máximo os recursos naturais, como ventilação e iluminação natural, visando conforto térmico e economia de energia.
• Construções subterrâneas: Uma alternativa sustentável e com grande potencial de isolamento térmico e acústico.
• Construções infláveis: Utilizadas em situações temporárias, como eventos e abrigos de emergência, destacando-se pela rapidez de montagem e desmontagem.
• Construções com materiais alternativos: Como bambu, terra compactada, fardos de palha, que buscam soluções sustentáveis e de baixo impacto ambiental.
• Construções com impressão 3D: Tecnologia em ascensão, permitindo a criação de estruturas complexas com rapidez e precisão.
• Megaestruturas: Obras de engenharia de grande porte, como pontes, barragens, túneis e arranha-céus, que exigem conhecimentos altamente especializados.

Conclusão:

A classificação dos tipos de construções vai muito além da simples escolha do material estrutural. Considerar a técnica empregada, a finalidade da obra e as novas tecnologias disponíveis permite uma visão mais completa e abrangente, possibilitando escolhas mais assertivas e eficientes para cada projeto. Ao planejar sua construção, lembre-se de que existem diversas possibilidades e a melhor opção será aquela que atende às suas necessidades específicas, considerando fatores como orçamento, prazo, sustentabilidade e, claro, a finalidade da edificação.