Qual é o verbo de to do?

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O verbo to do funciona como verbo auxiliar em inglês, auxiliando na formação de tempos verbais como o present perfect (have/has done), past perfect (had done), future perfect (will have done), e na construção de perguntas e negativas no tempo presente e passado simples. Ele também expressa ênfase ou intensificação.

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O enigmático “to do”: muito além de “fazer”

O verbo inglês “to do”, com sua tradução literal como “fazer”, frequentemente esconde uma complexidade que vai muito além de sua simples definição. Enquanto em muitas frases ele de fato significa “fazer”, “executar” ou “realizar”, sua função principal na gramática inglesa reside em sua atuação como um verbo auxiliar, um verdadeiro camaleão linguístico que muda de cor e função dependendo do contexto.

Diferentemente de verbos lexicais que carregam o significado principal da frase, “to do” assume um papel de apoio, permitindo a construção de tempos verbais, perguntas e negativas. Sua natureza auxiliar o torna quase invisível em termos de significado semântico direto, focando na função gramatical que desempenha.

Vejamos alguns de seus papéis mais importantes:

1. Formação de tempos verbais compostos: “To do” é essencial na formação dos tempos perfeitos. Ele se conjuga em suas formas have (para a primeira e terceira pessoa do singular) e has (para todas as outras pessoas no presente) e had (no passado), combinando-se com o particípio passado do verbo principal. Assim, temos:

  • Present Perfect: I have done my homework. (Eu já fiz minha lição de casa.)
  • Past Perfect: She had finished the project before the deadline. (Ela tinha terminado o projeto antes do prazo.)
  • Future Perfect: They will have completed the marathon by evening. (Eles terão completado a maratona até a noite.)

Note que, nestes exemplos, “do”, “finished” e “completed” são os verbos principais, carregando o significado da ação, enquanto “have”, “has” e “had” são as formas auxiliares de “to do”, essenciais para a construção temporal correta.

2. Perguntas e negativas no Simple Present e Simple Past: “To do” também auxilia na formação de perguntas e frases negativas nos tempos presente e passado simples. Sua conjugação muda de acordo com o sujeito e o tempo verbal, dando origem a estruturas como:

  • Pergunta (Present Simple): Do you like pizza? (Você gosta de pizza?)
  • Negativa (Present Simple): I do not (don’t) eat meat. (Eu não como carne.)
  • Pergunta (Past Simple): Did you see the movie? (Você viu o filme?)
  • Negativa (Past Simple): He did not (didn’t) go to the party. (Ele não foi à festa.)

3. Ênfase e intensificação: Em certos contextos, “to do” pode ser usado para enfatizar a ação expressa pelo verbo principal.

  • I do love chocolate! (Eu realmente amo chocolate!) Aqui, “do” intensifica o sentimento de amor pelo chocolate.

Em resumo, entender “to do” exige ir além de sua tradução literal. Sua verdadeira força reside em seu papel como verbo auxiliar, essencial para a construção correta e completa de diversas estruturas gramaticais em inglês. Sua aparentemente simples função de “fazer” se transforma em uma peça fundamental da complexa maquinaria da língua inglesa.