Como fica uma pessoa com disfagia?

5 visualizações

A disfagia se caracteriza pela dificuldade de engolir, prolongando e dificultando a passagem de alimentos e líquidos da boca ao estômago. A pessoa afetada pode sentir dor durante o processo, e em casos severos, a deglutição se torna completamente inviável, exigindo intervenção médica.

Feedback 0 curtidas

Como Fica uma Pessoa com Disfagia?

A disfagia é um problema que afeta a capacidade de engolir, dificultando ou impossibilitando a passagem de alimentos e líquidos da boca ao estômago. Mais do que um mero desconforto, a disfagia pode impactar significativamente a qualidade de vida do indivíduo, exigindo atenção médica e, em alguns casos, intervenções complexas.

A disfagia não se manifesta de forma única em todos os casos. A experiência individual varia dependendo da causa subjacente e da gravidade do problema. Em alguns casos, a dificuldade pode ser leve, interferindo apenas em alimentos mais densos ou consistências específicas. Em outros, a disfagia pode ser tão severa que a ingestão oral se torna praticamente impossível.

Algumas das manifestações mais comuns incluem:

  • Dor durante a deglutição: Essa dor, que pode variar de leve desconforto a intensa, é um sintoma comum e frequentemente acompanha a dificuldade de engolir.

  • Sensação de obstrução na garganta: O alimento ou líquido pode ficar preso na garganta, criando uma sensação de obstrução, sufocamento ou engasgo. A sensação pode ser contínua ou ocorrer em determinados momentos.

  • Engasgos frequentes: A dificuldade em engolir pode levar a engasgos recorrentes, que podem ser leves ou violentos, dependendo da severidade da disfagia.

  • Tosse durante ou após as refeições: A presença de alimentos ou líquidos na traqueia (a passagem para os pulmões) pode levar a uma reação de tosse, como mecanismo de defesa do corpo.

  • Regurgitação: Em casos mais severos, o alimento pode ser regurgitado, ou seja, devolvido pela boca, por não conseguir seguir seu caminho normal para o estômago.

  • Dificuldade em mastigar: A disfagia muitas vezes se manifesta por um comprometimento da mastigação, que pode prejudicar a preparação do alimento para a deglutição.

  • Mudança de consistência da saliva: A produção e/ou a consistência da saliva podem ser alteradas.

  • Perda de peso: Em casos crônicos e severos, a dificuldade em ingerir alimentos adequadamente pode levar à perda de peso, devido à ingestão inadequada de nutrientes.

  • Falta de apetite: O desconforto e a dificuldade associados à disfagia podem levar à falta de apetite.

  • Negação em comer: Em casos severos, o paciente pode se recusar a se alimentar, por medo da dor, do engasgo ou da sensação de sufocamento.

É importante ressaltar que estes sintomas podem ser causados por diversas condições médicas. Portanto, um diagnóstico preciso é essencial para determinar a causa da disfagia e traçar um plano de tratamento individualizado. Condições neurológicas, como AVC (Acidente Vascular Cerebral), esclerose múltipla e Parkinson, são causas comuns da disfagia. Além disso, problemas nas estruturas da boca, garganta e esôfago podem contribuir para o problema.

A disfagia requer a atenção de um profissional de saúde qualificado. Um otorrinolaringologista, gastroenterologista ou neurologista pode diagnosticar a causa e orientar o melhor tratamento, que pode incluir mudanças na dieta, terapia ocupacional, uso de medicamentos ou até mesmo procedimentos cirúrgicos, dependendo da situação. A intervenção precoce é crucial para minimizar as complicações e garantir a melhor qualidade de vida possível.