O que falta no cérebro de quem tem depressão?
Depressão recorrente reduz o hipocampo, área cerebral ligada à memória e regulação emocional, comprova estudo da Molecular Psychiatry. Essa redução afeta a formação de novas memórias e contribui para alterações no comportamento e nas emoções.
O Que Falta no Cérebro de Quem Tem Depressão?
A depressão é uma doença mental comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora as causas exatas da depressão ainda sejam desconhecidas, os pesquisadores acreditam que ela seja causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e biológicos.
Um estudo recente da Molecular Psychiatry descobriu que a depressão recorrente pode causar uma redução no hipocampo, uma área do cérebro ligada à memória e à regulação emocional. Essa redução pode afetar a formação de novas memórias e contribuir para alterações no comportamento e nas emoções.
O hipocampo é uma região essencial do cérebro envolvida na formação de novas memórias e na consolidação de memórias antigas. Ele também desempenha um papel na regulação do humor e da ansiedade.
Pesquisadores descobriram que pessoas com depressão recorrente têm um hipocampo menor do que pessoas sem depressão. Essa redução no hipocampo é maior em pessoas com depressão mais grave.
Os pesquisadores acreditam que a redução do hipocampo na depressão pode ser causada por uma combinação de fatores, incluindo:
- Inflamação crônica
- Estresse oxidativo
- Excitotoxicidade
- Neurogênese reduzida
Esses fatores podem causar danos aos neurônios do hipocampo, levando a uma redução no tamanho desta região cerebral.
A redução do hipocampo na depressão pode ter uma série de consequências, incluindo:
- Dificuldade em formar novas memórias
- Prejuízo na consolidação de memórias antigas
- Alterações no humor e no comportamento
- Aumento do risco de suicídio
Os achados deste estudo sugerem que a redução do hipocampo pode ser um fator importante no desenvolvimento da depressão recorrente. Mais pesquisas são necessárias para entender o papel do hipocampo na depressão e para desenvolver novos tratamentos que visem esta região cerebral.
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