Qual é a doença que é parecida com Alzheimer?

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Demência por corpos de Lewy e Alzheimer compartilham sintomas como perda de memória e desorientação. Entretanto, a demência por corpos de Lewy também afeta a capacidade de raciocínio, compreensão, comunicação e controle comportamental, apresentando-se frequentemente de maneira mais fluida e variável que o Alzheimer.

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Além do Alzheimer: Desvendando a Demência por Corpos de Lewy

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, mas não é a única. Existe um espectro de condições neurológicas que podem afetar a memória, o pensamento e o comportamento, e a Demência por Corpos de Lewy (DCL) é uma delas, muitas vezes confundida com o Alzheimer.

Ambas as doenças compartilham sintomas como perda de memória e desorientação. No entanto, a DCL se distingue por afetar, de forma mais pronunciada, a capacidade de raciocínio, compreensão, comunicação e controle comportamental. Imagine uma dança: enquanto o Alzheimer se move em passos lentos e previsíveis, a DCL é uma valsa complexa, com mudanças repentinas e inesperadas.

Quais os sintomas que diferenciam a DCL do Alzheimer?

  • Fluxo da Doença: A DCL geralmente se desenvolve de maneira mais gradual e fluida, com períodos de melhora e declínio, ao contrário do Alzheimer, que progride de forma mais constante.
  • Alterações Visuais: A DCL pode causar alucinações visuais, como ver pessoas ou objetos que não estão ali. Estas alucinações são mais frequentes e intensas na DCL do que no Alzheimer.
  • Flutuações Cognitivas: O nível de atenção e alerta pode variar consideravelmente ao longo do dia, com períodos de confusão intensa e outros de clareza mental.
  • Problemas de Movimento: Rigidez, lentidão e tremores, semelhantes à doença de Parkinson, podem ocorrer na DCL.
  • Comportamento: As pessoas com DCL podem apresentar alterações de comportamento, como impulsividade, apatia, agitação e delírios.

O Diagnóstico da DCL

É importante destacar que o diagnóstico da DCL é complexo e requer avaliação médica especializada. Não existe um único exame que confirme a doença, sendo necessário um processo de exclusão de outras condições, análise de sintomas e histórico familiar.

Convivendo com a DCL

Embora não haja cura para a DCL, o tratamento medicamentoso e a terapia podem ajudar a controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e promover a independência do paciente.

É essencial buscar apoio profissional, como médicos neurologistas, psicólogos e fisioterapeutas, para lidar com os desafios da DCL e construir uma jornada mais leve para o paciente e seus familiares.

Compreender as diferenças entre a DCL e o Alzheimer é crucial para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, abrindo caminho para um cuidado mais preciso e humanizado.