Qual é a maior causa de morte em Portugal?

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A mortalidade infantil em Portugal sofreu drástica redução: 16.576 óbitos em 1960 versus 287 em 2018, demonstrando o significativo avanço na saúde materno-infantil. Apesar disso, ao longo do período analisado, as doenças do aparelho circulatório mantiveram-se como a principal causa de mortalidade no país.

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Doenças Circulatórias: A Principal Causa de Morte em Portugal

A mortalidade infantil em Portugal apresentou uma queda notável desde 1960, com o número de óbitos reduzindo drasticamente de 16.576 para apenas 287 em 2018. Esse declínio reflete o progresso significativo alcançado na saúde materno-infantil. No entanto, apesar dessa melhora, as doenças do sistema circulatório permaneceram como a principal causa de morte no país ao longo do período analisado.

Tendências das Doenças Circulatórias

As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal, representando uma parcela significativa dos óbitos totais. A doença isquêmica do coração, que envolve o estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração, é a forma mais comum de doença cardiovascular em Portugal. Outras condições, como insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e arritmias cardíacas, também contribuem para a elevada mortalidade por doenças circulatórias.

Fatores de Risco

Diversos fatores de risco estão associados às doenças circulatórias, incluindo:

  • Tabagismo
  • Hipertensão arterial
  • Colesterol alto
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Dieta inadequada
  • Atividade física insuficiente

É importante observar que esses fatores de risco são modificáveis, o que significa que podem ser gerenciados ou evitados para reduzir o risco de desenvolver doenças circulatórias.

Prevenção e Controle

O controle e a prevenção das doenças circulatórias envolvem uma abordagem multifacetada que inclui:

  • Promoção de hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada, atividade física regular e cessação do tabagismo
  • Controle de fatores de risco, como hipertensão arterial e colesterol alto
  • Triagem e diagnóstico precoce de doenças circulatórias
  • Tratamento eficaz e oportuno de condições cardiovasculares
  • Reabilitação cardíaca para melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de eventos adversos

Conclusão

Embora a mortalidade infantil tenha diminuído significativamente em Portugal, as doenças do sistema circulatório continuam sendo a principal causa de morte no país. A compreensão dos fatores de risco e a implementação de medidas preventivas e de controle são essenciais para reduzir a mortalidade por doenças circulatórias e melhorar a saúde cardiovascular geral da população portuguesa.