Quando se começa a falar?

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Por volta dos 9 meses, bebês iniciam a produção de sons bilabiais, como dada. Aos 12 meses, palavras como mamãe e vovô podem surgir. A fala se desenvolve individualmente, mas caso não haja produção de palavras até os 2 anos, procure um pediatra ou fonoaudiólogo para avaliação.

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Quando se começa a falar? Um guia sobre o desenvolvimento da fala infantil

O desenvolvimento da fala é uma jornada fascinante e individual, que acompanha o crescimento e a maturação do cérebro infantil. Não existe um cronograma rígido, mas há marcos importantes que indicam o progresso da criança. Entender esses marcos pode ajudar pais e cuidadores a monitorarem o desenvolvimento da criança e a buscarem ajuda caso haja alguma preocupação.

Por volta dos nove meses de idade, os bebês geralmente começam a produzir os seus primeiros sons. Essas primeiras tentativas de comunicação são frequentemente bilabiais, como “dada” ou “mama”. São sons produzidos com os lábios e que representam um grande passo em direção à fala. A repetição desses sons, bem como a imitação de sons do ambiente, indica um desenvolvimento saudável.

Ao redor dos 12 meses, um importante marco costuma ser alcançado: a emissão de palavras como “mamãe”, “vovô”, ou nomes de objetos familiares. É importante ressaltar que essa é apenas uma média. Algumas crianças podem emitir as primeiras palavras antes, e outras um pouco mais tarde. Cada criança tem seu próprio ritmo e isso é perfeitamente normal.

A partir dos 12 meses, a criança começa a conectar as palavras a significados. O vocabulário se expande gradualmente, e a criança começa a combinar palavras simples para formar frases curtas, como “mamãe vai”.

O desenvolvimento da fala segue um curso individual e a criança aprende a se comunicar com o mundo à sua volta, com base nas interações que vivencia. Entretanto, é crucial observar a progressão. Se, por volta dos dois anos de idade, a criança não apresentar um vocabulário básico de palavras e expressões, é importante procurar a orientação de um pediatra ou fonoaudiólogo. Uma avaliação precoce pode identificar potenciais dificuldades e proporcionar o apoio necessário para um desenvolvimento saudável.

É fundamental lembrar que cada criança é única e tem seu próprio ritmo. A observação do desenvolvimento geral da criança, incluindo o interesse em interações sociais e a capacidade de compreender comandos, é importante tanto quanto a produção verbal. O estímulo ao diálogo, a leitura de histórias e a interação com a criança são cruciais para o seu desenvolvimento linguístico e cognitivo, auxiliando-a a se comunicar melhor com o mundo.