Como saber se a concordância verbal?

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A concordância verbal se baseia na concordância do verbo com o sujeito em número e pessoa. Em orações com expressões partitivas (maioria de, parte de, etc.) seguidas de um substantivo, o verbo pode concordar tanto com o núcleo do sujeito (substantivo) quanto com a expressão partitiva, gerando duas possibilidades gramaticais corretas.

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Como Saber se a Concordância Verbal Está Correta?

A concordância verbal é um aspecto fundamental da gramática portuguesa, garantindo a clareza e a correção textual. Ela se baseia na harmonia entre o verbo e o sujeito em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª). Entretanto, nem sempre a regra é simples, e algumas construções podem gerar dúvidas.

Compreender as regras básicas é o primeiro passo. Um verbo concorda em número com o seu sujeito: se o sujeito for singular, o verbo será singular; se o sujeito for plural, o verbo também será plural. Por exemplo:

  • O cachorro late. (sujeito singular – verbo singular)
  • Os cachorros latem. (sujeito plural – verbo plural)

Mas existem nuances e situações que podem confundir. Uma delas envolve as expressões partitivas, como “a maioria de”, “parte de”, “metade de”, “grande parte de”, etc. Nessas construções, o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (o substantivo que está mais próximo do verbo) ou com a expressão partitiva.

Exemplo:

  • A maioria das crianças brinca no parque. (Concordância com o núcleo “crianças”)
  • A maioria das crianças brincam no parque. (Concordância com a expressão partitiva)

Ambas as frases acima são gramaticalmente corretas. A escolha pela concordância com o núcleo ou com a expressão partitiva depende do contexto e da ênfase que se deseja dar à informação. Se o foco é na totalidade das crianças, a concordância com a expressão “a maioria das” seria a mais adequada. Se a ênfase estiver nos indivíduos em si, a concordância com o núcleo “crianças” pode ser utilizada.

Dicas Adicionais:

  • Sujeito composto: Quando o sujeito é composto, o verbo concorda no plural. Ex: João e Maria estudam juntos.

  • Sujeito oracional: Um sujeito oracional é formado por uma oração. O verbo sempre concorda no singular. Ex: Que o dia seja bom.

  • Sujeito posposto: O verbo concorda com o sujeito, mesmo que este esteja depois do verbo. Ex: Chegaram os ônibus.

Conclusão:

A concordância verbal, embora aparentemente simples, pode apresentar situações de ambiguidade. O entendimento preciso da relação entre o verbo e o sujeito é fundamental para uma escrita impecável. Ao longo deste texto, procuramos apresentar os aspectos mais relevantes, incluindo as expressões partitivas, e exemplos para melhor clareza. Lembre-se que a consulta a gramáticas e a prática regular são essenciais para consolidar seu domínio sobre o tema.