Qual é a diferença entre Libras e língua de sinais?

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A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é específica do Brasil, enquanto a Língua de Sinais Americana (ASL) é usada nos Estados Unidos.

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Libras e Língua de Sinais: Quais as Diferenças?

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a língua de sinais americana (ASL) são duas línguas distintas usadas por comunidades surdas em seus respectivos países. Embora compartilhem algumas semelhanças, existem diferenças fundamentais entre as duas línguas.

Origem e Uso

A libras é a língua de sinais oficial do Brasil, enquanto a ASL é usada nos Estados Unidos, Canadá e alguns outros países. A libras se originou no século XIX, enquanto a ASL remonta ao início do século XIX.

Vocabulário e Gramática

O vocabulário e a gramática da libras e da ASL são diferentes. Cada língua possui seu próprio conjunto de sinais, que são usados para representar palavras, frases e conceitos. Além disso, a gramática das duas línguas varia em termos de ordem das palavras, estrutura de frases e uso de marcadores gramaticais.

Alfabeto Manual

A libras e a ASL usam alfabetos manuais para soletrar palavras, mas os alfabetos são diferentes. O alfabeto manual da libras é baseado no alfabeto português, enquanto o alfabeto manual da ASL é baseado no alfabeto inglês.

Uso da Expressão Facial e Corporal

Tanto a libras quanto a ASL usam expressão facial e corporal para complementar os sinais manuais. No entanto, a maneira como esses elementos são usados varia entre as duas línguas. A libras tende a enfatizar mais a expressão facial, enquanto a ASL usa mais movimentos corporais.

Reconhecimento

A libras é reconhecida no Brasil como uma língua oficial para pessoas surdas. Nos Estados Unidos, a ASL é reconhecida como uma língua minoritária. Isso significa que os surdos no Brasil têm acesso a serviços de interpretação e educação em libras, enquanto nos Estados Unidos o acesso à ASL pode variar dependendo do estado.

Conclusão

A libras e a ASL são línguas distintas com suas próprias características únicas. Embora compartilhem algumas semelhanças, as diferenças em vocabulário, gramática, alfabeto manual e uso da expressão facial e corporal as tornam línguas separadas. Compreender essas diferenças é crucial para garantir a comunicação eficaz com as comunidades surdas em seus respectivos países.