Qual é o médico que trata o ressonar?

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Ronco e apneia do sono podem ser identificados em consultas odontológicas, mesmo sem queixas relatadas. Pneumologistas também avaliam ronco e sonolência diurna excessiva, investigando causas e indicando tratamentos adequados.

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O Ronco: Quem deve ser consultado? Uma jornada pela saúde do sono

O ronco, aquele som incômodo que muitas vezes perturba o sono próprio e alheio, é mais do que um simples incômodo. Ele pode ser um sintoma de problemas respiratórios mais sérios, como a apneia obstrutiva do sono. Mas, afinal, qual o médico indicado para tratar o ronco? A resposta não é única e depende da complexidade do caso.

Embora não haja um especialista específico “para ronco”, diferentes profissionais da saúde podem desempenhar papéis cruciais no diagnóstico e tratamento, dependendo da causa subjacente e da gravidade do problema. A abordagem multidisciplinar é frequentemente a mais eficaz.

O papel do otorrinolaringologista (otorrino): Este especialista é fundamental na investigação das causas estruturais do ronco. Ele avalia as vias aéreas superiores, buscando obstruções como desvio de septo, hipertrofia de adenoides ou amígdalas, ou ainda, flacidez dos tecidos da garganta. O otorrino pode recomendar tratamentos cirúrgicos ou indicar aparelhos intraorais para corrigir problemas anatômicos.

A importância do pneumologista: Quando o ronco se acompanha de sonolência excessiva diurna, cansaço constante e pausas respiratórias durante o sono (suspeita de apneia), o pneumologista entra em cena. Ele é o profissional capacitado para diagnosticar e tratar a apneia do sono, utilizando exames como a polissonografia. O tratamento pode incluir CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas), aparelhos intraorais ou, em casos mais graves, cirurgia.

O olhar atento do dentista: Surpreendentemente, dentistas também desempenham um papel importante na avaliação e tratamento do ronco. Através de exames da boca e da arcada dentária, podem identificar problemas oclusais (relação entre os dentes superiores e inferiores) que contribuem para o ronco e apneia. Eles podem confeccionar aparelhos ortodônticos ou aparelhos intraorais específicos para o tratamento, especialmente em casos leves ou moderados. A detecção precoce de tais problemas, mesmo em consultas de rotina, é possível, evidenciando a importância da prevenção.

Outras especialidades: Em casos mais complexos, outras especialidades podem ser necessárias, como a neurologia (para descartar problemas neurológicos), a endocrinologia (para avaliar distúrbios hormonais) e a cardiologia (já que a apneia do sono está associada a problemas cardíacos).

Conclusão:

O tratamento do ronco é multifacetado e exige uma avaliação individualizada. A busca por um profissional de saúde, seja otorrino, pneumologista ou dentista, é o primeiro passo para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. Não hesite em procurar ajuda médica se o ronco for persistente, intenso, acompanhado de outros sintomas ou se estiver impactando negativamente a qualidade do seu sono e sua saúde geral. Lembre-se: um sono reparador é fundamental para uma vida saudável e produtiva.