Como se escreve girassol na nova ortografia?
A nova ortografia aboliu o hífen em palavras compostas por justaposição, quando a composição se torna pouco perceptível. Assim, girassol é escrito sem hífen, assim como paraquedas, mandachuva e passatempo, exemplos de termos onde a ideia de composição original se perdeu.
Girassol na Nova Ortografia: Sem Hífen, Mas com História
A nova ortografia da língua portuguesa, implementada no Brasil em 1990, trouxe mudanças significativas na escrita, afetando inclusive palavras que, à primeira vista, parecem simples. Uma dessas alterações diz respeito à utilização do hífen em palavras compostas. Enquanto alguns casos mantêm o hífen para reforçar a ideia de composição, outros o abandonam, buscando clareza e evitando sobreposições. O girassol é um exemplo desse processo.
A nova ortografia aboliu o hífen em palavras compostas por justaposição, quando a composição se torna pouco perceptível, ou seja, quando a união das palavras-base não é mais clara ou intuitiva para o leitor. Isso não significa que a palavra deixou de ser composta, mas que a ideia de composição original se fundiu, a percepção da relação entre os elementos se perdeu.
No caso do “girassol”, a união de “gira” e “sol” ainda sugere a ideia de girar em torno do sol. Entretanto, o uso do hífen se tornou redundante, pois a percepção da composição já não é tão evidente. A palavra, na sua forma atual, “girassol”, é perfeitamente compreensível sem a presença do hífen. Essa simplificação contribui para uma escrita mais fluida e natural, eliminando um elemento de ambiguidade, que poderia eventualmente gerar confusão em alguns leitores menos familiarizados com essa norma ortográfica.
Assim como o “girassol”, outras palavras, como “paraquedas”, “mandachuva” e “passatempo”, também sofreram a remoção do hífen pela mesma razão: a composição original tornou-se quase invisível ao leitor. Essa mudança não altera o significado das palavras, mas reflete uma preocupação com a clareza e a fluidez na escrita, buscando uma maior uniformidade na língua portuguesa.
É importante ressaltar que existem casos em que o hífen continua sendo empregado em palavras compostas, como “guarda-roupa” ou “beija-flor”. Nesses exemplos, a junção das palavras-base ainda mantém uma forte conexão semântica, o que justifica a permanência do hífen.
Em resumo, o girassol, assim como outras palavras, seguiu a tendência da nova ortografia de simplificar a escrita, eliminando o hífen quando a percepção da composição se torna obscura. A escolha por manter ou remover o hífen está intrinsecamente ligada à manutenção da clareza e da compreensão da palavra.
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