O que é desvio de concordância verbal?
A concordância verbal exige a harmonia entre sujeito e verbo em número e pessoa. Erros ocorrem quando essa harmonia é quebrada, como em ele estudam ou eles estuda. A concordância correta é fundamental para a clareza e precisão da frase, garantindo a relação adequada entre quem pratica a ação e o verbo que a descreve.
Desvio de Concordância Verbal: Um Detalhe Crucial na Gramática
A concordância verbal é a harmonia necessária entre o sujeito e o verbo em uma frase, especificando o número (singular ou plural) e a pessoa (primeira, segunda ou terceira) do elemento que pratica a ação. É um princípio fundamental da gramática, essencial para a clareza e a precisão da comunicação escrita. O desvio de concordância verbal ocorre quando essa harmonia é rompida, gerando incoerência e, consequentemente, prejudicando a compreensão do texto.
Imagine a frase “O aluno estuda muito”. A concordância verbal está perfeita: o sujeito “aluno” (singular) concorda com o verbo “estuda” (singular). Agora, considere “Os alunos estudam muito”. Novamente, a concordância está correta, com o sujeito “alunos” (plural) concordando com o verbo “estudam” (plural). Esses exemplos simples ilustram a regra básica. O desvio acontece quando essa estrutura se desfaz.
Exemplos de desvios de concordância verbal:
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Sujeito composto posposto ao verbo: “A menina e o menino __ (falam/fala)” O verbo deve concordar com o plural “menina e o menino”. O correto é “falam”. Um erro comum é a concordância com o elemento mais próximo.
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Sujeito composto ligado por “ou” ou “nem”: “A professora ou o professor __ (chegaram/chegou)” Se o sujeito for composto e ligado por “ou” ou “nem”, o verbo vai para o plural quando se referem a pessoas ou coisas diferentes. Se a alternativa representa a mesma coisa, o verbo fica no singular.
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Sujeitos ligados por “com” e “junto com”: “O cachorro com o gato __ (dormiu/dormiram)” O verbo concorda com o sujeito principal, e nesse caso, o cachorro.
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Sujeito antecipado (pleonasmo): “Os livros, aquela revista, tudo __ (estavam/estava) empoeirado.” O verbo concorda com o sujeito na forma original (os livros e a revista).
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Sujeito representado por porcentagem, fração ou coletivo: “30% da população __ (votaram/votou) a favor da proposta.” O verbo concorda com a ideia geral da porcentagem, “população” no plural.
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Verbos impessoais: “Choveu forte hoje.” Verbos impessoais (chover, nevar, haver no sentido de existir) sempre ficam no singular.
Conhecer e aplicar corretamente as regras de concordância verbal é crucial para garantir a clareza e a formalidade da escrita. A prática e a atenção são essenciais para evitar esses desvios e para construir frases gramaticalmente corretas e elegantes. Ao identificar as possíveis falhas na concordância, o escritor melhora a qualidade da sua comunicação, evitando ambiguidades e incoerências.
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