O que são regras de concordância?
A concordância verbal, em sua regra básica, estabelece a harmonia entre o verbo e seu sujeito em número e pessoa. Entretanto, em orações impessoais, o verbo permanece na terceira pessoa do singular, como em havia gente ou faz frio. A concordância se adapta à estrutura da frase, respeitando a relação sujeito-verbo.
O que são as Regras de Concordância?
As regras de concordância, em gramática, são princípios que estabelecem a harmonia entre palavras em uma frase, garantindo clareza e correção. Essas regras se aplicam principalmente à concordância nominal e verbal, mas também afetam outros aspectos da estrutura gramatical. Enquanto a concordância verbal foca na relação entre sujeito e verbo, a nominal envolve a concordância entre substantivos, adjetivos e pronomes.
Concordância Verbal: A Harmonia Sujeito-Verbo
A regra básica da concordância verbal reside na harmonização do verbo com seu sujeito em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Isso significa que um verbo no singular deve concordar com um sujeito singular, e um verbo no plural deve concordar com um sujeito plural.
Por exemplo:
- O gato mia. (Singular – Singular)
- Os gatos miam. (Plural – Plural)
No entanto, a aparente simplicidade esconde nuances importantes. Há casos específicos que demandam atenção especial:
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Sujeito composto: Quando o sujeito é formado por dois ou mais núcleos, o verbo pode concordar no plural (a forma mais comum) ou, em determinadas situações, no singular, dependendo da ideia pretendida.
- Maria e João estudam. (Plural)
- O amor e a paixão conquistam. (Plural, os dois núcleos são considerados indivisíveis na ação verbal)
- A esperança e a fé são importantes. (Plural, os dois núcleos são considerados indivisíveis na ação verbal)
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Sujeito anteposto ao verbo: Não importa a posição do sujeito na frase, a concordância deve ser mantida.
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Sujeito posposto ao verbo: Assim como na regra anterior, a concordância deve ser feita mesmo com o sujeito após o verbo.
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Orações impessoais: Nessas orações, o verbo não possui um sujeito definido. Portanto, o verbo sempre fica na terceira pessoa do singular. Exemplos clássicos incluem:
- Chove.
- Faz frio.
- Havia muitos alunos na sala.
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Verbos impessoais: Alguns verbos, como “haver” significando existir, são intrinsecamente impessoais e exigem a forma verbal na terceira pessoa do singular.
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Coletivos: Quando o sujeito é um substantivo coletivo (ex: grupo, equipe, bando, etc.), a concordância do verbo pode variar, dependendo do contexto. Se o foco for no conjunto, o verbo fica no singular; se o foco for em cada um dos indivíduos que compõem o coletivo, o verbo fica no plural.
- A turma está estudando. (Foco no grupo)
- A turma estão estudando cada uma em seu lugar. (Foco em cada integrante da turma)
Concordância Nominal: Harmonizando os termos
A concordância nominal se refere à concordância entre substantivos, adjetivos, artigos, pronomes e numerais. O adjetivo, geralmente, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere. Por exemplo:
- A casa grande.
- As casas grandes.
Compreender as regras de concordância é fundamental para a construção de frases gramaticalmente corretas e coerentes. A prática constante é a chave para o domínio desse importante aspecto da gramática.
#Concordância Nominal#Concordância Verbal#Regras GramaticaisFeedback sobre a resposta:
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