Qual é um exemplo de vício de linguagem relacionado à redundância?

“Sair para fora”: Desvendando a redundância no dia a dia

A linguagem é um universo complexo, com nuances e sutilezas que, quando mal utilizadas, podem gerar vícios e tornar a comunicação confusa ou até mesmo engraçada. Um dos vícios mais comuns é a redundância, que ocorre quando repetimos informações, tornando a frase desnecessariamente longa e, muitas vezes, até mesmo redundante.

Um exemplo clássico de redundância é o pleonasmo, que consiste em usar palavras com o mesmo significado na mesma frase. Um caso comum é a expressão “subir para cima“. A palavra “subir” já indica a direção ascendente, tornando a adição de “para cima” totalmente desnecessária. Outros exemplos clássicos são: “entrar para dentro“, “descer para baixo” e “sair para fora“.

A redundância pode acontecer de diversas formas, e nem sempre se manifesta como um pleonasmo. Imagine a frase “Ele voltou de novo“. A palavra “de novo” é redundante porque a ideia de retorno já está implícita em “voltou”.

Por que devemos evitar a redundância? Simplesmente porque ela torna a linguagem mais pesada e menos eficiente. A comunicação clara e concisa é essencial para que a mensagem seja transmitida de forma eficaz. Além disso, a redundância pode soar pedante ou até mesmo engraçada, prejudicando a imagem do falante.

Para evitar a redundância, é importante estar atento à construção das frases e revisar o texto buscando palavras e expressões que possam ser eliminadas sem comprometer o sentido. A prática da leitura e da escrita também ajuda a desenvolver o senso crítico para identificar e evitar a redundância na linguagem.

Em suma, a redundância é um vício de linguagem que pode ser facilmente evitado com um pouco de atenção. Ao optar por uma linguagem concisa e eficiente, você garante que sua comunicação seja clara, precisa e, acima de tudo, agradável de se ouvir.