Quem criou o Novo Acordo Ortográfico?
O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi aprovado em 1998 por Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, visando unificar a ortografia da língua portuguesa.
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A Gênese do Novo Acordo Ortográfico: Uma Cooperação Multilateral para a Unificação da Língua
A unificação ortográfica da língua portuguesa, materializada no Novo Acordo Ortográfico, não foi obra de uma única mente brilhante, mas sim o resultado de um longo e complexo processo de negociação e consenso entre países lusófonos. Não houve um “criador” no sentido individual da palavra, mas sim uma cooperação multilateral que se estendeu por décadas.
A ideia de reformular as regras ortográficas para aproximar as variantes existentes não surgiu repentinamente em 1998, ano da assinatura oficial do acordo. Décadas antes, já se discutia a necessidade de uma ortografia mais uniforme, que facilitasse a comunicação e a compreensão mútua entre falantes de diferentes países. Diversos linguistas e representantes governamentais de países de língua portuguesa contribuíram para este processo ao longo do tempo, participando de comissões e debates que moldaram o texto final.
O processo de construção do acordo envolveu a criação de comissões específicas, compostas por especialistas em linguística e representantes dos governos dos países envolvidos. Essas comissões analisaram as diferentes ortografias existentes, levando em consideração aspectos históricos, etimológicos e fonológicos da língua. As discussões foram longas e minuciosas, com propostas e contrapropostas sendo apresentadas e debatidas até se chegar a um consenso, frequentemente árduo e cheio de concessões.
É crucial ressaltar que a aprovação em 1998, por Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, representou um marco fundamental, mas não o ponto final. O acordo passou por diversas revisões e adaptações ao longo do processo de implementação, refletindo a complexidade da língua e as particularidades de cada país. Mesmo após a sua entrada em vigor, a discussão sobre a sua aplicação e os seus efeitos continua, evidenciando a natureza dinâmica e evolutiva da língua portuguesa.
Em suma, atribuir a criação do Novo Acordo Ortográfico a uma única pessoa ou entidade seria uma simplificação excessiva. Ele é o resultado de um trabalho coletivo, de um esforço conjunto de diversos países, linguistas e representantes governamentais ao longo de várias décadas, um exemplo de cooperação internacional em prol da padronização e da preservação da língua portuguesa. O sucesso do acordo reside na sua natureza colaborativa e na busca por um equilíbrio entre a tradição e a necessidade de modernização da ortografia.
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