São pertence a qual conjugação?

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O verbo ser no presente do subjuntivo é conjugado como: que eu seja, que tu sejas, que ele/ela seja, que nós sejamos, que vós sejais, que eles/elas sejam.

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Desvendando o Mistério: Afinal, “Ser” Pertence a Qual Conjugação?

A língua portuguesa, com sua riqueza e complexidade, muitas vezes nos coloca em encruzilhadas. Uma delas é a dúvida sobre a conjugação de certos verbos. Um exemplo clássico é o verbo “ser”, que parece desafiar a lógica tradicional das conjugações verbais.

Se analisarmos os verbos regulares, notaremos que a terminação do infinitivo geralmente define a qual conjugação pertencem:

  • 1ª Conjugação (ar): amar, cantar, dançar.
  • 2ª Conjugação (er): comer, beber, correr.
  • 3ª Conjugação (ir): partir, dormir, sorrir.

Seguindo essa lógica, o verbo “ser”, terminando em “er”, deveria pertencer à 2ª conjugação. No entanto, a realidade é outra. O verbo “ser” é considerado um verbo irregular e, mais especificamente, um verbo anômalo.

Mas o que significa ser um verbo anômalo? Significa que ele não segue um padrão fixo de conjugação, apresentando variações significativas no radical e nas desinências em diferentes tempos e modos verbais.

Observe a conjugação do verbo “ser” no presente do indicativo:

  • Eu sou (em vez de “sejo”)
  • Tu és (em vez de “seres”)
  • Ele/Ela é (em vez de “sere”)
  • Nós somos (em vez de “semos”)
  • Vós sois (em vez de “sereis”)
  • Eles/Elas são (em vez de “serem”)

Perceba como o radical “ser” se modifica ao longo da conjugação, demonstrando a natureza irregular do verbo.

Em resumo, apesar de sua terminação em “er”, o verbo “ser” não pertence à 2ª conjugação. Sua natureza irregular e suas particularidades na conjugação o classificam como um verbo anômalo, um daqueles casos especiais que tornam a língua portuguesa tão fascinante e desafiadora!