Como diagnosticar alguém bipolar?

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A doença bipolar se manifesta por episódios de mania e depressão. A mania inclui energia excessiva, agitação, aceleração do pensamento e discurso rápido e confuso. A pessoa experimenta euforia, autoestima inflada e cria projetos grandiosos e irreais, frequentemente sem considerar as consequências. A depressão, por outro lado, apresenta sintomas opostos.

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Desvendando a Bipolaridade: Um Guia para a Compreensão e a Busca por Ajuda

A bipolaridade, também conhecida como transtorno bipolar, é uma condição de saúde mental que se caracteriza por flutuações extremas de humor, energia e funcionamento mental. Essas oscilações, que podem ser intensas e duradouras, se manifestam em episódios distintos de mania e depressão.

A Mania: Imagine um turbilhão de energia, pensamentos acelerados, ideias brilhantes (ou nem tanto), impulsividade e uma necessidade constante de ação. Essa é a face da mania, um estado de excitação e euforia que pode parecer, inicialmente, como um período de grande criatividade e produtividade. No entanto, a mania é frequentemente acompanhada de:

  • Aumento da energia e da atividade: A pessoa sente-se hiperativa, com necessidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mesmo que isso não seja necessário ou realista.
  • Aceleração do pensamento e discurso: A fala se torna rápida, confusa e difícil de acompanhar, com saltos de ideias e divagações frequentes.
  • Autoestima inflada: A pessoa se sente superior, com uma crença exagerada em suas capacidades, o que pode levar a comportamentos arriscados e decisões imprudentes.
  • Projetos grandiosos e irreais: A mania leva a planos ambiciosos e irrealistas, sem considerar as consequências práticas ou financeiras.
  • Irritabilidade e agressividade: A pessoa pode ficar facilmente irritada e impaciente, reagindo de forma explosiva a situações do dia a dia.

A Depressão: Em contraponto à energia vibrante da mania, a depressão traz um estado de tristeza profunda, apatia, perda de interesse pelas atividades que antes eram prazerosas, sentimento de culpa e desesperança. Os sintomas comuns incluem:

  • Tristeza profunda e persistente: A pessoa sente-se melancólica, desanimada e sem esperança, com dificuldade em sentir prazer.
  • Fadiga e perda de energia: A pessoa se sente constantemente cansada e com pouca disposição para realizar suas atividades.
  • Dificuldades de concentração e tomada de decisões: A atenção e a memória ficam prejudicadas, tornando difícil se concentrar em tarefas simples.
  • Alterações no sono e apetite: A pessoa pode dormir excessivamente ou apresentar insônia, e experimentar mudanças significativas no apetite, com perda ou ganho de peso.
  • Pensamentos negativos e de suicídio: Em casos mais graves, a pessoa pode ter pensamentos recorrentes de morte e suicídio.

Diagnóstico e tratamento:

É fundamental lembrar que apenas um profissional de saúde mental, como um psiquiatra, psicólogo ou psicólogo clínico, pode diagnosticar a bipolaridade. O diagnóstico é feito através de uma entrevista clínica detalhada, avaliação do histórico familiar e psicológico do paciente, e exames complementares para descartar outras condições de saúde que possam estar causando os sintomas.

O tratamento da bipolaridade geralmente envolve uma combinação de medicamentos, como estabilizadores de humor, antidepressivos e ansiolíticos, e psicoterapia, como terapia cognitivo-comportamental (TCC) e terapia familiar.

Importante: A bipolaridade é uma condição tratável, e o acompanhamento profissional é crucial para o bem-estar do indivíduo. Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas de bipolaridade, procure ajuda médica o mais rápido possível.

Lembre-se: A informação presente neste artigo não substitui a consulta com um profissional de saúde mental. Buscar ajuda profissional é o primeiro passo para o tratamento e a recuperação da bipolaridade.