Quais são os medicamentos para a hiperatividade?
Em casos de hiperatividade diagnosticada como TDAH, o metilfenidato se destaca como principal escolha. Este medicamento de primeira linha auxilia no controle dos sintomas, melhorando foco e atenção. No Brasil, ele está disponível sob as marcas Ritalina®, Ritalina® LA e Concerta®, facilitando o acesso ao tratamento adequado.
Além da Ritalina: Um panorama dos medicamentos para o TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) afeta milhões de brasileiros, e o tratamento medicamentoso desempenha um papel crucial na gestão de seus sintomas. Embora o metilfenidato seja amplamente conhecido e frequentemente o primeiro medicamento indicado, é importante entender que ele não é a única opção, e a escolha ideal varia de indivíduo para indivíduo, dependendo da idade, da gravidade dos sintomas e da resposta individual à medicação.
Este artigo visa apresentar uma visão geral dos medicamentos utilizados no tratamento do TDAH, enfatizando que a escolha e a dosagem devem ser sempre determinadas por um profissional de saúde, como um psiquiatra ou neurologista infantil. A automedicação é extremamente perigosa e pode agravar o quadro clínico.
Estimulantes:
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Metilfenidato: Como mencionado, é o medicamento mais prescrito para o TDAH. Age aumentando os níveis de dopamina e norepinefrina no cérebro, neurotransmissores importantes para a atenção, foco e controle de impulsos. Está disponível em diversas formulações, como comprimidos de liberação imediata (Ritalina®), de liberação prolongada (Ritalina® LA, Concerta®) e em adesivos transdérmicos (Daytrana®). A variação na forma de liberação influencia a duração do efeito e a frequência de administração.
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Anfetaminas (Dexanfetamina e Lisdexanfetamina): Assim como o metilfenidato, as anfetaminas também atuam sobre os níveis de dopamina e norepinefrina, porém com mecanismos de ação ligeiramente diferentes. São eficazes no tratamento dos sintomas do TDAH e estão disponíveis em formulações de liberação prolongada, como o Adderall® (na maioria dos países, mas não no Brasil) e o Vyvanse®. No Brasil, a dexanfetamina pode ser encontrada em algumas farmácias de manipulação.
Não-estimulantes:
Apesar dos estimulantes serem a primeira linha de tratamento, os não-estimulantes podem ser eficazes para alguns indivíduos, especialmente aqueles que não respondem bem aos estimulantes ou apresentam efeitos colaterais significativos.
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Atomoxetina (Strattera®): Este medicamento atua principalmente aumentando os níveis de norepinefrina no cérebro. Sua ação é diferente dos estimulantes, com um início de efeito mais lento e uma menor probabilidade de causar alguns dos efeitos colaterais comuns aos estimulantes, como insônia e perda de apetite. No entanto, pode levar mais tempo para alcançar a dose eficaz.
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Outros medicamentos: Em alguns casos, outros medicamentos podem ser utilizados em conjunto com os citados acima ou como tratamento de segunda linha, dependendo das necessidades individuais do paciente. Isso pode incluir antidepressivos, como a bupropiona, ou outros medicamentos para tratar comorbidades (transtornos que coexistem com o TDAH), como ansiedade ou transtornos do humor.
Considerações finais:
É crucial lembrar que o tratamento do TDAH é personalizado. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. A escolha do medicamento, a dosagem e o acompanhamento médico são fundamentais para garantir a eficácia do tratamento e minimizar os possíveis efeitos colaterais. A terapia comportamental, aliada à medicação, também desempenha um papel importante no sucesso do tratamento.
Este artigo visa apenas fornecer informações gerais sobre os medicamentos utilizados no tratamento do TDAH. Consulte sempre um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado às suas necessidades individuais. Não se automedique.
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