Quem faz o diagnóstico de dislalia?

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A dislalia é tratada com fonoaudiologia, que trabalha a fala, linguagem e percepção sonora, e, em alguns casos, avaliação complementar com otorrinolaringologistas ou psicólogos.

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Quem Diagnostica a Dislalia?

A dislalia, um transtorno da fala que afeta a pronúncia de fonemas, requer um diagnóstico preciso para garantir a intervenção adequada. Apesar da fonoaudiologia ser a área responsável pelo tratamento, o caminho para o diagnóstico pode envolver diferentes profissionais, dependendo da complexidade do caso e da idade da pessoa.

O Fonoaudiólogo como protagonista:

O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para diagnosticar a dislalia. Ele realiza uma avaliação completa da fala, analisando aspectos como articulação, respiração, voz, fluência, linguagem e percepção auditiva. Essa avaliação inclui testes específicos, observação da fala espontânea e análise da história clínica do paciente. O fonoaudiólogo identifica os fonemas afetados, a gravidade do distúrbio e as possíveis causas subjacentes.

A Importância da Avaliação Multidisciplinar:

Em alguns casos, o fonoaudiólogo pode solicitar avaliações complementares com outros profissionais para um diagnóstico mais preciso e abrangente, visando descartar outras condições ou comorbidades que possam estar impactando a fala. Essa abordagem multidisciplinar é fundamental, principalmente em situações mais complexas.

  • Otorrinolaringologista: A avaliação otorrinolaringológica é importante para descartar problemas auditivos, como perda auditiva ou otites de repetição, que podem interferir no desenvolvimento da fala e serem confundidos com dislalia. Problemas anatômicos, como alteração no frênulo lingual (popularmente conhecido como “língua presa”), também podem ser identificados pelo otorrinolaringologista.

  • Psicólogo: Em alguns casos, fatores emocionais ou psicológicos podem influenciar a fala. O psicólogo pode auxiliar na identificação de ansiedade, timidez excessiva, traumas ou outros fatores que possam estar contribuindo para a dificuldade na pronúncia. A avaliação psicológica também é importante para orientar o paciente e a família sobre o manejo das dificuldades emocionais associadas à dislalia.

  • Outros Profissionais: Dependendo do quadro, outros profissionais como neurologistas, pediatras e dentistas podem ser incluídos na equipe multidisciplinar, contribuindo para um entendimento global do caso.

Considerações sobre a idade:

O processo diagnóstico pode variar de acordo com a faixa etária. Em crianças pequenas, o fonoaudiólogo utiliza brincadeiras e atividades lúdicas para avaliar a fala. Já em adultos, a avaliação pode incluir testes mais formais e análise da comunicação em diferentes contextos.

Em resumo: Embora o fonoaudiólogo seja o profissional responsável pelo diagnóstico da dislalia, uma abordagem multidisciplinar, com a participação de outros profissionais como otorrinolaringologistas e psicólogos, pode ser necessária para um diagnóstico mais completo e para garantir o melhor tratamento possível. A colaboração entre esses especialistas assegura uma intervenção integral, considerando todos os aspectos que podem estar impactando a fala do paciente.