Como se referir a uma pessoa com autismo?

Conversando com respeito: Como se referir a uma pessoa com autismo

O autismo é um espectro de neurodiversidade que se manifesta de formas variadas, impactando as habilidades sociais, de comunicação e de interação com o mundo. É crucial usar uma linguagem respeitosa e adequada ao falar sobre pessoas com autismo, evitando estigmas e compreendendo suas individualidades.

Evite rótulos e generalizações:

• “Criança especial”, “portador de necessidades especiais”, “portador de autismo”: Esses termos podem ser percebidos como paternalistas e excludentes. Eles tendem a focar na deficiência, em vez da pessoa como um todo.
• “Autista” como adjetivo: Usar “autista” como adjetivo (“a menina autista”) pode desumanizar a pessoa, reduzindo-a à sua condição.

Opte por uma linguagem inclusiva e respeitosa:

• “Pessoa com autismo”: Prioriza a pessoa e sua individualidade.
• “Pessoa neurodivergente”: Reconhece o autismo como uma forma diferente de neurodesenvolvimento, sem hierarquias ou definições de normalidade.
• “Pessoas no espectro autista”: Reflete a variedade de formas que o autismo pode se manifestar.
• “Indivíduo com autismo”: Enfatiza a singularidade e a individualidade da pessoa.

Foco na pessoa, não na condição:

• “João tem autismo”: Em vez de “João é autista”.
• “Maria precisa de apoio para se comunicar”: Em vez de “Maria é autista e não consegue se comunicar”.

Lembre-se:

• Cada pessoa com autismo é única, com suas próprias características, interesses e necessidades.
• A comunicação clara e respeitosa é essencial para construir uma sociedade inclusiva e acolhedora para todas as pessoas.

Utilizar a linguagem adequada demonstra respeito e contribui para a inclusão social de pessoas com autismo. Afinal, todos merecem ser tratados com dignidade e compreensão.